quarta-feira, 9 de maio de 2007

Estréias de junho


O mês de junho trás novidades no canal Sony: entre as estréias, a animação Boondocks, a sexta temporada de Scrubs e uma nova atração bastante esperada: Ali G, que traz Sacha Baron, o Borat. O programa foi que lançou o personagem, que este ano ganhou projeção e fama em um documentário (Borat). Além de Borat, Baron interpreta dois outros personagens, o rapper Ali G e Bruno, um gay vaidoso.

É esperar para ver.


quinta-feira, 3 de maio de 2007

GILMORE GIRLS FOI OFICIALMENTE CANCELADA

Chegou o fim da linha para Rory e Lorelai. Nesta quinta-feira (03/05) o canal americano CW anunciou oficialmente o cancelamento de "Gilmore Girls". Depois de alguns meses de especulação sobre uma nova temporada, a série terá seu último episódio inédito exibido dia 15 de maio na TV americana - 7 de junho no canal Warner brasileiro.

Em nota oficial distribuída à imprensa, o CW diz lamentar a decisão: "Anunciar a temporada final de 'Gilmore Girls' é um momento realmente triste para todos. A série ajudou a dar uma cara à emissora e deu origem a um mundo com os personagens mais adoráveis e memoráveis da TV".

Produtor-executivo do programa, David Rosenthal tomou a frente desta sexta e última temporada depois que Amy Sherman-Palladino, a criadora da série, não renovou seu contrato. Desde então, os fãs têm reclamado que o seriado perdeu o rumo.

A incerteza sobre o futuro de "Gilmore Girls" vinha desde o começo da temporada, já que alguns contratos do elenco chegariam ao fim este ano e Lauren "Lorelai" Graham e Alexis "Rory" Bledel tinham afirmado estar cansadas de viver as personagens. Ao longo do ano Graham mudou de idéia e chegou a se tornar produtora da série, mas Bledel não.

Como a possibilidade do cancelamento era grande, o canal produziu um episódio final que pudesse encerrar a série sem comprometer uma continuidade, caso se optasse pela renovação. "Prometemos dar à série o final que ela merece", afirmou a CW no comunicado.

fonte: globo.com

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Perfil televisivo: J J Abrams


J. J. Abrams começou sua carreira em Los Angeles. Diretor de pequenos curtas sci-fi durante a adolescência, sua primeira série de destaque foi Felicity, que ele criou com Matt Reeves. Felicity acompanhou durante quatro temparadas a história de Felicity Porter (Keri Russell), cada um deles correspondendo a um ano da protagonista na universidade. A série contava os pequenos dramas de Felicity, vivendo longe dos pais, suas relações com os amigos e a clássica dúvida entre os caras - Ben ou Noel?



Felicity acabou em 2002. Quando isso ocorreu, J. J. já estava desligado dos roteiros da série, dedicado a um novo produto, criado inteiramente por ele: Alias. Alias poderia ser explicado como se Felicity, a pacata garota de Nova York, tivesse na realidade uma vida dupla, de espiã. A série se passa em Los Angeles e vemos Sydney Bristow (Jennifer Garner), jovem estudante de inglês, conciliar sua vida de estudante com a vida de espiã da CIA. Ou pelo menos ela assim o pensa... A série começa quando Sydney descobre que "trabalha para aqueles que jurara combater". Decidida a se vingar, ela vira agente dupla e a série acompanha suas aventuras, cada episódio com seu périplo particular, que acabam se configurando em algo maior - um nome apenas, Rambaldi, um Da Vinci falsificado.

Alias durou cinco temporadas, as duas últimas agonizando. Motivo? J. J., o volúvel, estava agora interessado em Lost, série que criou com Jeffrey Lieber e Damon Lindelof. Claro que não se pode culpá-lo pela decadência da série; é comum que o autor e principal roteirista saia do projeto e sua equipe continue com o trabalho, com melhores ou piores resultados. No caso de Alias, piores. A quinta e última temporada foi mais curta e inconclusiva.


Lost agora é a menina dos olhos de Abrams. Mas agora, certamente, é menos dele do que as outras o foram. Lost ficou grande demais para que o controle e as decisões fiquem nas mãos de uma pessoa, apenas. O jogo agora é de gente grande, J.J.


sábado, 28 de abril de 2007

Temporadas na reta final.


A TV está bastante movimentada para quem se liga em séries. Por aqui, os canais a cabo exibem episódios inéditos, o que já é grande coisa, visto aqueles intervalos enormes entre uma temporada e outra. O negócio está ainda mais excitante para quem baixa na internet. As séries avançam rumo aos finais de temporada. Então, se o enredo tava meio morninho, começa a crescer a expectativa e especulação via Orkut e blogs sobre o que acontece em seguida. Para quem assiste lost, uma trama para lá de macabra toma conta da história. Já na série House, o romance e as relações estão em pauta na reta final. Outra saída que os roteiristas encontram é utilizar um final bombástico, um final bastante emocionante. Como em CSI, que teve um dos dois episódios finais dirigido pelo Tarantino. Os fãs aguardam pelas surpresas que estão por vir.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Será que Gilmore Girls terá uma oitava temporada?

Fim da temporada chegando, questões sendo resolvidas, ansiedade... Irá ao ar hoje, nos Estados Unidos, o 19º episódio da sétima temporada da série, o que nos deixa a três episódios do fim... Mas será este também o fim da série?

As negociações e conversas sobre o assunto já começaram desde o meio dessa temporada. Quando Amy Sherman-Palladino criou Gilmore Girls, ela declarou que era sua intenção acompanhar a família Gilmore até a Rory se graduar na faculdade - o que ocorrerá no 21º episódio da presente temporada. Isso, somado a declarações de cansaço da Alexis Bledel, a atriz que interpreta a Rory, lançou dúvida sobre a possível oitava temporada. A Lauren Graham, a Lorelai, disse que só continua se a Alexis continuar; os boatos da série continuar apenas contando a "nova vida" da Lorelai, casada com o Luke, Rory longe, parecem não agradá-la.

Ainda não existe nenhuma afirmação oficial sobre a continuação ou não da série; esta deve vir em maio. Por enquanto, o boato mais forte, publicado pelo colunista Michael Ausiello, do Tv Guide, foi de que a série terá uma temporada mais curta, com cerca de 13 episódios. É esperar para ver e, enquanto isso, imaginar se essas cenas, da season finale da sétima temporada, são cenas do último episódio de Gilmore Girls...

Lorelai e Rory com Christiane Amanpour, repórter interncional da CNN que é ídolo de Rory; Amy Sherman sempre tentou uma participação dela na série, que só ocorre agora: emblemático?

O nome do episódio será Bon Voyage, e nela os moradores de Stars Hollow farão uma festa para celebrar a formatura de Rory

:)

Ciência pode explicar Lost

Pronto, agora já era: no lugar em que um dia esteve seu cérebro, agora há um nó - e tudo culpa do novo episódio de Desmond em Lost. Afinal, será que o "Brotha" viajou no tempo mesmo? Se ele se transportou para o passado, como isso aconteceu? E uma vez de volta a ele, será que o escocês teria a chance de mudar sua história?

Os roteiristas de Lost parecem estar bem atentos e influenciados pela física e suas novas teorias. E em busca dessas e de outras respostas aos mistérios (possivelmente) relacionados a esta ciência, o Séries Etc. conversou com a professora de física Sheila Carvalho. Num papo esclarecedor, Sheila contou até que ponto a ciência pode apoiar (ou não) os últimos acontecimentos vistos na série. Leia e reflita:

Na ilha de Lost aconteceu um incidente eletromagnético que destruiu a estação Cisne; e agora vimos que Desmond pode ter viajado no tempo. Há alguma ligação fisicamente comprovada entre eletromagnetismo e a possibilidade de viajar entre épocas?

Não há nenhum envolvimento cientificamente comprovado entre eletromagnetismo e viagem no tempo. O que existe são algumas teorias. Uma delas é a de que a rotação de um cilindro pode permitir viagens ao passado. Um físico americano chamado Robert Forward sugeriu que uma máquina do tempo pode ser construida através de um forte campo magnético. De acordo com sua teoria, um portão na presença de um campo magnético de alta intensidade se deformaria em um cilindro, cuja densidade e rotação seriam suficientes para construir uma máquina do tempo. A radiação projetada no cilindro possivelmente iria permitir que informação fosse emitida para trás do tempo.

Se considerarmos haver uma só dimensão em Lost, Desmond não deveria ficar "preso" entre dois instantes - o do acidente no apartamento e o giro da chave, voltando então ao apartamento em seguida - ou há alguma explicação para o fato de ele ter reaparecido após a implosão da escotilha?

Na verdade se houvesse apenas uma única dimensão, ele nem ao menos teria voltado para o instante do acidente no apartamento, pois ele não poderia ter viajado da escotilha para outra dimensão que não existe. No entanto se levarmos em consideração a existência de outras dimensões, é possível imaginar que ele tenha viajado entre elas. Entretanto, é importante ressaltar que, se considerarmos que ele foi levado ao instante do acidente no apartamento pelo efeito da alta carga de energia eletromagnética liberada pela implosão da escotilha, para voltar a ilha ele precisaria de uma descarga de energia equivalente.

Como Desmond pode ter tido visões de várias mortes de Charlie? Isso só pode ser explicado se considerarmos a possibilidade de universos paralelos na série?

Na minha opinião as visões de Desmond podem sim estar relacionadas aos universos paralelos. Pois a teoria dos universos paralelos é tão vasta que pode explicar praticamente tudo aquilo que não conseguimos explicar, até mesmo a paranormalidade.

Na física, há uma teoria para explicar a possibilidade de universos paralelos. Qual é ela?

A teoria das supercordas é uma nova forma de olhar para o universo. De acordo com essa teoria os “tijolos elementares” formadores do universo são filamentos unidimensionais como elásticos infinitamente finos e pequenos (as tais supercordas) que vibram produzindo as partículas que conhecemos. Estas cordas podem ser abertas ou fechadas (como um elástico de dinheiro). Propriedades como massa, energia, carga, etc. surgem de acordo com jeito que essas cordas vibram. A teoria das supercordas propõe (e prova matematicamente) a existência de 10 dimensões espaciais, o que leva a existência de universos paralelos.

No episódio "Not In Portland", Aldo (o sujeito que tomava conta do prédio onde estava Karl) lia um trecho do livro de Stephen Hawking falando de buracos negros. O que eles podem ter a ver com o que acontece em Lost?

Um buraco negro é um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz, isso implica que nem mesmo a luz pode escapar de dentro dele (daí o termo "negro"). Teoricamente um buraco negro pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico. Para mim o que acontece em Lost só teria alguma relação com buracos negros se pensarmos que a ilha se encontra dentro de um deles, já que não pode ser detectada por radares e que não há uma maneira de fazer contato com o mundo externo a ela. Mas particularemente falando, eu acho isso muito pouco provavel.

O que são os "buracos de minhoca" e como poderíamos vê-los em Lost? Eles poderiam ser criados através de um incidente eletromagnético?

Os "buracos de minhoca" foram propostos como vias para viajar no tempo. Eles funcionariam da seguinte forma: uma das extremidades dele é acelerada até velocidades muito próximas a da luz (que é de aproximadamente 300 mil km/s), e em seguida desacelerada até à velocidade original. Devido à dilatação do tempo, na parte acelerada do Buraco de minhoca o tempo passou muito mais devagar. Um objeto que entra no Buraco de minhoca a partir da parte não-acelerada viajará até o passado.É importante ressaltar que a energia necesária para criar um buraco de minhoca é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo de sua vida e a materia necessária para cria esse buraco pode nem mesmo existir. Mas na ficção tudo é possivel! Embora, ao meu ver, a energia eletromagnética liberada quando Desmond girou a chave na escotilha Cisne não seja suficiente para gerar um buraco de minhoca, talvez para os criadores de "Lost" seja, levando assim o "Brotha" até o seu passado.

Muitos fãs da série cogitam que o tempo passa de forma diferente na ilha e fora dela. Como a física explicaria isto? Até que ponto um possível esclarecimento a respeito disso teria a ver com a teoria da relatividade?

A velocidade é uma maneira de saltar no tempo, mas existe outra: a gravidade. Na teoria da relatividade geral, Einstein sugeriu que a gravidade faz com que o tempo escoe mais devagar. Os relógios andam um pouco mais depressa no sótão que no porão, que está mais próximo do centro da Terra e do interior do seu campo gravitacional.

O incidente eletromagnético pode ter causado alguma alteração nos instrumentos de navegação da balsa que Michael e Walt estavam usando para voltar para casa - e assim, tê-los impedido de retornar para a casa seguindo as indicações dadas por Ben?

Eu acredito que sim, pois os sistemas GPS (Sistema de Posicionamento Global) funcionam por transmissão de ondas eletromagnéticas via satélite. Como a energia eletromagnética liberada foi muita alta provavelmente tal sistema de navegação deve ter sido alterado assim como parece ter acontecido com o sistema de comunicação dos Outros.

Na sua opinião, por que Ms. Hawking (a velhinha do antiquário) sabia de tudo o que aconteceria com Desmond?

Talvez porque Desmond já tivesse realmente vivido tudo aquilo antes e, assim como ele, ela tenha voltado do futuro para assegurar que ele não mudasse o seu “destino” - visto que, pelo o que ela falou, o "Brotha" é fundamental para o “salvamento do mundo”.

Sobre viagens no tempo, no caso de um retorno ao passado, a física considera que os fatos já vividos têm necessariamente que se repetir ou há sempre a chance de se modificar o futuro?

De acordo com a física qualquer modificação mínima no passado (se a viagem no tempo for possível) teria conseqüências gigantescas no futuro. Existe um paradoxo, denominado paradoxo do avô, que mostra bem isso. Imagine a seguinte situação: Você acaba de embarcar numa máquina do tempo rumo ao passado, viaja no tempo e se encontra com seu avô ainda criança. Por acidente ou não, você tira a vida de seu avô, bem antes de ele conhecer sua avó. Se você matou seu avô bem antes de ele conhecer sua futura avó, como você pôde ter viajado no tempo se nem existia nessa nova realidade, uma vez que seu avô morreu criança e não teve filhos? Se ele não tem filhos você não tem pais. Se você não tem pais, você não existe.


Ufa! Depois de tantas perguntas, a gente quer saber: você já tem sua própria teoria sobre o que está acontecendo na ilha? Desmond voltou mesmo no tempo? Diz aí!


Por Carlos Alexandre Monteiro

Fonte: Séries Etc.

domingo, 1 de abril de 2007

Hiatus, quê?

O termo hiatus é utilizado para indicar pausa em algo que normalmente é contínuo; se por algum motivo eu parar de atualizar esse blog, posso avisar aqui que o blog está em hiatus. No mundo das séries, o termo pode não ser tão conhecido, mas a situação o é, e até demais.

Normalmente, as séries vão sendo exibidas mais ou menos ao mesmo tempo em que são filmadas, com dois ou três episódios de distância. Mas aí, em certos momentos, as filmagens param por uma, duas semanas. Geralmente isso ocorre no final do ano; em algumas séries, chegam a existir dois hiatus, o que deixa os fãs loucos.

O que acontece nesse tempo em que não há episódios novos? Ora, reprises, claro.

As soluções encontradas envolvem um maior tempo de espera para a estréia da série. A nota abaixo, sobre Lost ser exibido sem pausas na próxima temporada, fala sobre isso. A série começaria a ser exibida apenas quando houvesse uma quantidade de episódios gravados que permitisse que as pausas não intereferissem na continuidade, não implicasse em reprises.

Aqui no Brasil, de certa feita, o canal AXN esperou que a série Alias, do criador J.J. Abrahms (Felicity, Lost) fosse integralmente exibida nos Estados Unidos para, então, começar a passá-la, sem interrupções, reprises etc. A intenção era boa, mas a espera longa (quase um ano) e a defasagem em relação ao original, uma temporada de distância, irritou os fãs e fez com que muitos apelassem para a internet - solução mais que comum hoje em dia.

O Sayid de Lost confirma que a quarta temporada da série será exibida sem pausas nos EUA


Se você baixa Lost pela internet e foi mais um incomodado com a pausa de 13 semanas que aconteceu no meio desta temporada, fique tranqüilo: ela não se repetirá no quarto ano da série. Palavra de Sayid - quer dizer, do ator Naveen Andrews.

Em entrevista ao site SciFi Wire, Andrews garantiu que a intenção dos produtores de Lost é exibir a quarta temporada na TV americana sem interrupções ou reprises - e que, para isso, a nova fase da série deverá estrear somente no início de 2008. "Acredito que este seja mesmo o plano", contou.

Naveen Andrews aproveitou também para dar sua opinião (contrária) à recente mudança de horário de exibição de Lost nos EUA, que passou das 21h para as 22h, apontando que isso pode ter influenciado na queda de audiência da série no país.

"Acho que eles deveriam fazer como antigamente. Eu gostava quando começava um pouco mais cedo porque boa parte do nosso público é formado por crianças e adolescentes, né?", observou.

É bom lembrar que o sempre crítico Andrews já tinha feito uma outra crítica à nova temporada, ao dizer que alguns personagens (como o seu) estariam aparecendo pouquinho na série...


Fonte: Séries Etc.

quarta-feira, 21 de março de 2007

"Nip/Tuck", ano 4, sofre com "estica-e-puxa"



LUCAS NEVES DA REPORTAGEM LOCAL

Em tradução livre, "Nip/Tuck" significa "estica-e-puxa". Título apropriado para uma série sobre dois cirurgiões plásticos que, botox, silicone e lâminas à mão, enxertam auto-estima na clientela ao mesmo tempo em que tentam remendar as imperfeições de suas existências vazias. O problema é quando começa a faltar colágeno para assimilar um sem-fim de reviravoltas e tramas esdrúxulas, aliadas a um desenvolvimento raquítico dos personagens. É uma série vítima do próprio "estica-e-puxa" que vemos no quarto ano de "Nip/Tuck". Ali está o predador sexual Christian, mais uma vez a serviço da quebra da moral e dos bons costumes: suas novas parceiras de cama são mãe e filha. Quando desperta para a própria ruína e solta um "isso é muita depravação, até para mim", sugere uma mudança de conduta. Até busca ajuda médica, mas a psiquiatra é Brooke Shields... O companheiro Sean tampouco tem paz de espírito: o casamento volta a trepidar quando ele descobre que o bebê que Julia espera tem uma deformação congênita -e que ela guardava o segredo havia meses. Para completar, na clínica, um velhinho quer testículos do porte de kiwis e uma atendente de tele-sexo deseja tirar o grave dos sussurros. "Freak show" para dar inveja a Marilyn Manson...

NIP/TUCK Quando: amanhã, às 22h Onde: Fox


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 20 de março de 2007

Para ter uma idéia da audiência das séries inéditas dos EUA.

Confira o ranking semanal da audiência da TV americana (em nº de espectadores)."

1- "American Idol" (quarta-feira), da Fox: 28,55 milhões

2-"American Idol" (terça): 27,95 milhões

3-"American Idol" (quinta): 27,52 milhões

4-"House", da Fox: 24,4 milhões

5-"Are You Smarter Than A 5th Grader?", da Fox: 20,66 milhões

6-"Deal Or No Deal" (segunda), da NBC: 18,39 milhões

7-"Without a Trace", da CBS: 17,53 milhões

8-"CSI: Crime Scene Investigation", da CBS: 15,451 milhões

9-"Cold Case", da CBS: 15,447 milhões

10-"Heroes", da NBC: 14,9 milhões

11-"Two And a Half Men", da CBS: 14,55 milhões

12-"CSI: Miami", da CBS: 14,3 milhões

13-"Extreme Makeover: Home Edition", da ABC: 13,95 milhões

14-"Survivor: Fiji", da CBS: 13,82 milhões

15-"Criminal Minds", da CBS: 13,68 milhões

16-"24", da Fox: 13,04 milhões

17-"Deal Or No Deal" (domingo), da NBC: 12,91 milhões

18-"Rules Of Engagement", da CBS: 12,51 milhões

19-"Lost", da ABC: 12,45 milhões

20- "NCIS", da CBS: 12,45 milhões

Gilmore Girls: virada na sétima temporada?

Ah, bom, depois de quase dois meses em hiatus, saiu na terça (23), um episódio inédito de Gilmore Girls - Santa's Secret Stuff.

É verdade que a série decaiu um pouco com a saída da Amy Sherman-Palladino, mas ainda acho que não chega a ser a pior temporada - a quarta temporada, totalmente sem carisma, melhorou só a três episódios do fim... Nessa temporada, a quarta, a Lorelai tem o namorado mais mala ever, o Jason. por que as pessoas não admitem que estão putas por shipperia? por que Lorelai e Luke não estão juntos? Por causa do Chris? Cansei de ouvir argumentos de que Lorelai terminar justamente com o pai da sua filha, fazendo a linha "família feliz" ia totalmente contra ao que a série representa. ah, poxa! Vamos destruir a família, então, tenho 12 anos, vou fazer o final pra ser do contra?

Enfim, eu até gosto do Chris, mas aos episódios está faltando um quê... Não foi o caso desse 11, que acho que foi um dos melhores até agora. o Luke está prestes a ir à luta pela guarda da April, a filha, e pede à Lorelai que escreva uma carta que seria lida em juízo, para reforçar que ele é uma boa pessoa etc. Lorelai se bate com isso o episódio todo e, no final, quando põe a carta no correio, começa a nevar. Nevar é um simbolismo forte nessa série, e parece que os ventos vão mudar mesmo. Pra saber mais, entrem no blog da analu, aí nos links. informações sobre uma possível oitava temporada, também, vocês encontram lá, em meio ao disse-que-disse. O blog é legal, apesar de ser absoluta e cegamente java junkie (fã louco de Lorelai e Luke).

Vendo esse episódio, a java junkie em mim até acordou um pouco. Não nego que o Luke é meu preferido, mas acho babaquice assistir série por shipperia e aceito um bom final, fique a Lor com quem ficar.

Sobre a oitava temporada, parece que a Lauren Graham gostaria que rolasse, mas a Alexis Bledel não teria interesse (nada confirmado). a Lauren disse que sem a Alexis não volta... A alternativa seria a série se focar em Lorelai (possivelmente com Luke) e Alexis participar ocasionalmente. Acho horrível. Gilmore Girls, apesar do que querem alguns, não é só Lorelai. Inclusive nessa temporada estou sentindo muita falta da Emily e do Richard, acho que estão aparecendo pouco e de maneira não marcante. Nos próximos episódios eles vão voltar.
Vídeo anunciando a volta do hiatus, ao fundo tocando On The Radio, da Regina Spektor. Diversas cenas de Lorelai e Rory.



O Jack de Will and Grace participa de 30 Rock

O Jack McFarland de Will & Grace vai voltar à TV. O ator Sean Hayes foi convidado para uma participação especial em 30 Rock. Na comédia, ele será Jesse, primo de Kenneth, o recepcionista do canal fictício da série.

O 'sim' de Hayes para a série foi a realização de um sonho para Jack McBrayer, o faz-tudo da emissora. "Alguns anos atrás Jack me disse que queria escrever um roteiro de Will & Grace em que ele fosse o primo de Sean Hayes e eu fosse a prima de Megan Mullally (a Karen). Mas eu disse que não era assim que as coisas funcionavam. Agora estou feliz que esse sonho esteja se realizando ao contrário", contou Tina Fey, criadora e atriz de 30 Rock.

O episódio tem exibição marcada para 26 de abril na TV americana, então deve demorar a passar por aqui.

terça-feira, 6 de março de 2007

para quem reclama que só tem música ruim na tv.


Quem acompanha TV e ao mesmo tempo está antenado com as tendências da música, pode ter uma surpresa assistindo às séries, principalmente àquelas voltadas para o público adolescente ou adulto-jovem, como Greys’s Anatomy e Lost. Ao contrário da maioria dos produtos audiovisuais, que procuram compor sua trilha sonora com sucessos emplacados nas rádios, especialmente novelas, as séries apostam em artistas pouco conhecidos, mas que têm recebido críticas bastante positivas de revistas especializadas, além de atenção dos internautas.
Um dos exemplos mais expressivos dessa mudança é a criação de uma empresa especializada em produzir trilha sonora de seriados. A Chop Shop music é a responsável pela música de Grey's Anatomy, The OC, Without A Trace, Supernatural, dentre outros. A dona da idéia - Alexandra Patsavas, diz que gosta de música indie e que procura tocar as músicas das bandas que ela gosta. Assim, é possível ouvir gente hypada como: Regina Spektor, Beck, e Peter Bjorn e John enquanto a gente assiste a mocinha, mais uma vez, indecisa entre seus pretendentes.

Outros seriados, menos voltados para o público jovem, apostam no velho e bom rock’n roll e na música americana. House, por exemplo, tem na trilha Pink Floyd, Ryan Adams e Rolling Stones, com o clássico you can’t always get what you want. A Televisão faz uma ponte inédita com a música que ainda não é exatamente mainstream, entre o universo mais independente, propiciado pela internet e, um produto veiculado por uma grande emissora de TV, tanto porque as pessoas têm condição de ter um acesso mais amplo à uma revista especializada de música da Inglaterra, por exemplo, quanto porque a internet virou fonte de disseminação e debate de conteúdo. Ao contrário do que diz a canção, os fãs de música parecem conseguir o que eles querem vendo seriados e, até mesmo, descobrir coisas novas.

Estréia



Depois de fazer muito sucesso nos Estados Unidos e já ter uma segunda temporada garantida, finalmente estreou no Brasil a série Heroes. Os motivos para a série fazer tanto sucesso e já ter conquistado um expressivo número de fãs até mesmo no Brasil já são delineados nesse episódio de estréia.


Heroes começa com um homem na sacada de um prédio, aparentemente na iminência de pular. Ele pula e... voa. Peter Petrelli é um enfermeiro que assiste pacientes em estado terminal, na cidade de Nova York. Peter sonha constantemente que está voando e que existe algo de diferente com ele.


Assim como Peter, existem diversas pessoas ao redor do mundo (bom, basicamente os Estados Unidos, é verdade) com habilidades e poderes recém-descobertos. Os personagens principais apresentados nesse capítulo são uma cheeleader indestrutível, um japonês que pode manipular o tempo/espaço, uma stripper com uma personalidade extremamente forte, um viciado em drogas que pinta o futuro, além de Peter e de seu irmão, um político que acredita que sua capacidade de voar é inútil e embaraçosa. Para amarrar tudo isso, um professor indiano cujas pesquisas podiam determinar esses seres diferentes através de certos padrões no código genético... OK, apenas um embasamento teórico qualquer, sem muito compromisso com a realidade.


Nos letreiros iniciais, os espectadores são avisados de que esses heróis, que ainda não se sabem heróis, irão aprender a lidar com seus poderes e salvar o mundo – ou, pelo menos, tentá-lo. Todos estão conectados de alguma maneira e se cruzam diversas vezes, se conhecendo ou não.


Parece um pouco com Lost – no clima de mistério e no enovelamento de personagens. Mas ao contrário de Lost a série opta por não centrar um episódio em um único personagem e todos aparecem paralelamente, com algumas exceções.


Parece um pouco com X-Men. Heróis, alterações genéticas, um professor que vai atrás deles para acalmá-los e ajudaá-los a lidar com seus poderes... Até alguns poderes são parecidos (a cheerleader é, em minha opinião, uma Wolverine melhorada, porque parece sentir muita pouca dor; numa ilha deserta, poderia se alimentar da própria carne com muito menos sofrimento que o baixinho canadense), um policial telepata que aparece mais para a frente (telepatia é um clássico; o policial Parkman sofrendo com dores de cabeça causadas por seu poder é um deja vù da Jean Grey adolescente, ainda controlando sua telepatia), manipulação de metal, telecinese...


Mas a semelhança é mais do que com os X-Men. Heroes apresenta, desde sua estréia, certa similaridade com as histórias em quadrinho de uma maneira geral. A temática de um homem comum se descobrir um possível herói, por ter algum poder fantástico, não é exatamente novidade nas HQ’s. Além dessa similaridade temática e na construção de alguns personagens a série flerta com a própria linguagem dos quadrinhos. Os quadros do pintor Isaac, retratando o futuro, são muito parecidos com HQ’s. Mais para frente, na série, ao reuni-los para tentar dar-lhes uma interpretação, ele praticamente monta uma história em quadrinhos. Existe uma, de fato, na série, roteirizada e escrita por Isaac, e que também se relaciona com a história, mostrando, de certo modo, o que acontece com eles. Pra não falar nas HQ’s disponibilizadas no site (com elementos extra em relação ao que é exibido na TV), na participação especial de Stan Lee...


A temática, a proximidade com HQ’s e as muitas cenas de ação certamente ajudaram a conquistar o público essencialmente jovem da série. Os quadrinhos são a pitada especial no caldeirão de elementos pop misturados pelo roteirista Tim Kring, que garante ter estórias para pelo menos cinco temporadas de Heroes. Resta saber se ele vai conseguir manter o ritmo envolvente e não deixar a peteca cair.


Serviço:

Heroes - Universal Channel, todas as sextas às 21hs.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Março

Mês de março chegando e trazendo muitas novidades.
A principal delas é a chegada da série Heroes, sucesso absoluto nos Estados Unidos, ao Brasil. A estréia oficial do seriado irá encontrar por aqui, desde já, uma legião de fãs, que com as facilidades de acesso proporcionadas pela internet acompanham a série quase que em tempo real, desde que ela foi lançada no mercado americano. Ainda tem a super estréia da terceira temporada de Lost. A esta altura a galera que acompanha série está ansiosa para descobrir se alguns dos mistérios serão solucionados ou se irão se complicar mais ainda. E não podemos deixar de mencionar a estréia de mais uma temporada da série House, que traz o duas vezes vencedor do Globo de Ouro, Hugh Laurie, no papel do cínico dr. House.

Serviço:

Heroes: dia 2, às 21 horas, na Universal.
Lost: dia 5, às 21 horas, na AXN.
House: dia 15, às 23 horas, na Universal.

Estréia

Nesse blog iremos tratar basicamente de séries. Sim, séries. Comentar episódios, trazer as novidades, possíveis spoilers etc. Os seriados são, obviamente, predominantemente norte-americanos, mas nada impede que num surto de boa vontade, proatividade e critérios jornalísticos nós falemos aqui, por exemplo, d' A Grande Família, seriado brasileiro que faz sucesso há anos na TV e agora tem um longa passando nos cinemas.

Let the good times begin.